Paris em bullet points 26.09.23

Um pouco da semana de moda de Paris em pontos importantes e outros, nem tanto:

• YSL foi o melhor do dia!

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• O desfile, que na gestão de Anthony Vaccarello, vinha acontecendo no parque do Trocadero, em frente a torre Eiffel, foi para o lado oposto da torre, num cenário limpo, com diferentes tipos de mármore. ( muito chic)
• A voz da trilha do desfile era de ninguém menos que Catherine Deneuve. A trilha é de Sebastian
• Os vídeos teaser do desfile foram dirigidos por Gaspar Noé, e num deles Eva Herizigová escala uma fake Tour Eiffel
• Nessa temporada a coleção foi toda construída em cima da jaqueta safari, desfilada originalmente em 1967
• As roupas são um mergulho nos arquivos de Yves, com um super apelo sexy & contemporâneo de Vaccarello. Destaque pro início do desfile onde o "safari moment" aparece certeiro e para os coolants transparentes q dão esse balanço na atmosfera
• O casting também é um destaque, o mais bonito do dia, repleto de modelos com mais idade.
• Nenhuma bolsa apareceu no desfile, o que corrobora do legado de Vaccarello & Francesca Bellettini ( CEO da marca e do grupo) — "The brand first". A coleção passou uma msg certeira e, claro, deve vender muitas bolsinhas nas lojas. Elegância é recusa, como disse Nicole Phelps parafraseando Diana Vreeland em seu review sobre o desfile.

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• Peter Do takes Paris e entregou! O estilista que assumiu o chapéu da Helmut Lung e desfilou a sua primeira coleção para a marca em NY, apresentou em paris sua linha própria, trazendo alfaiataria de um jeito mais solto e pessoal. Parece que a sua versão tá mais segura e bem resolvida que a desenvolvida para Helmut. Love Peter!
• Na Dior a formula já conhecida de Maria Grazia Chiuri, trabalho de uma artista mulher, misturado com as roupas de mulher Dior

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• O ponto de partida foi um estado sobre o trabalho da antropóloga Michela Zucca e a figura das bruxas queimadas
• Fica literal em uma jaqueta e uma camisa jeans com as bordas queimadas. O restante segue meio no ritmo do que a estilista cria para a maison

• O que aparece de (pouco) diferente são as camisas com recorte de um ombro só, que viram vestidos, blusas e vão vindo durante toda a coleção. Ah, e sim, na Dior as gladiadoras voltaram
• Já a artista que materializou as paredes da sala de desfile com seus trabalhos gráficos é Elena Bellantoni, que explora as relações da mulher, seu corpo e linguagem em espaços públicos. Um trabalho colorido, gráfico e bastante impactante foi apresentado. "Not Her", um compilado de anúncios sexistas dos anos 40 até os dias de hoje.
• O mais interessante na Dior foi a beleza que traz um pouco dessa revolta, com os lábios pintados de pretos na parte interna da boca, fazendo um pouco essa relação do trabalho de Michaella e Elena com o todo

já já tem mais!